segunda-feira, 1 de junho de 2009

Chuva d` ouro


Chuva d’ouro



É impossível não notar
Em meados de dezembro
No meu meu quintal estoura
uma orquídea pequena
e amarela de fino caule
abraçada à um limoeiro
fazendo sombra ao cachorro
que observa a todos
e ouve o constate ruído da via,
o silencio do orgulho
de vidas divididas pela força
de hematomas em seres inocentes.
Quando se fala tanto em natal,
Festas, comercio e violência,
Na solidão do cachorro e
do limoeiro ao som do silencio e
ao ruídos dos carros
quebrado pela celebração
da orquídea amarela,
pequena, fina e silenciosa,
às vésperas do que
chamam de natal
faz pensar em ouro,
incenso e mirra
oferecidos à criança
nascida naquele dia.
“Um menino nos nasceu!”
"Espero que para você e todos que ama, 
o natal não tenha data, 
mas tenha significado”