sábado, 8 de agosto de 2009

Vento


O vento

O poeta, que foi dizer ao vento livre que sopra aonde quem e como quer.
O vento sopra sempre, sem se importar com a opinião dos homens.
Todos sentem, mas nem todos sabem sua origem, donde veio nem para onde foi.
Foi o poeta ver o vento levar as folhas secas e trazer refrigério para a face suada pelo calor do sol e pelo labor do dia.
Era o poeta movido pelo vento que o empurrava como às jangadas ou um veleiro por estes mares nem sempre calmos.
Era o vento o próprio sopro sopro que sustentava também o poeta que dele dependia por completo.
Vento que movia os moinhos brisa que lavava as lágrimas.
Vento que soprava no interior, interior do poeta que recebia o vento.
Que lhe trazia e lhe era a própria vida, vento. . .
Queria reviver sua onomatopéia, imitara sua voz e coloca-la em letra, para expressar o sabor do seu agir.
Vento dos quatro cantos. . . . .
Vento do norte.
Vento do Espírito. .

Isarel de Jesus

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ler e pensar